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7 curiosidades sobre as maiores bolsas de valores do mundo

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Você já deve ter reparado que os telejornais brasileiros costumam noticiar bastante sobre as cotações e índices das bolsas de valores pelo mundo afora, não é mesmo? Já teve a curiosidade de saber um pouco mais sobre essas instituições?

No Brasil, o mercado de ações é administrado pela antiga BM&F Bovespa, que hoje responde pela denominação de B3. Embora tenha apenas 365 empresas listadas, a B3 desponta com uma das grandes bolsas de valores em volume de operações financeiras.

A seguir, a fim de esmiuçar um pouco mais sobre o tema, veja 7 curiosidades e histórias a respeito das maiores bolsas de valores do mundo!

1. Euronext

A partir da junção das bolsas de Portugal, Bélgica, Holanda, França e Reino Unido, surgiu a Euronext. Que há um bom tempo vem despontando como uma das mais relevantes do mundo.

Em 2006, a Euronext uniu forças com a bolsa de Nova York, o que representou um crescimento gigantesco ao longo do tempo, tendo em vista que circulava 3 trilhões de euros em capitalização de mercado até 2017.

É uma bolsa com quase 1300 companhias listadas e que movimenta cerca de ⅓ do volume total negociado no planeta, sendo que a própria companhia é comercializada na Europa e nos EUA com o código ENX. Outro dado interessante é que a Euronext conta com um índice específico para ações Blue Chips (BEL 20), que são os ativos de maior volume financeiro e liquidez do mercado, diferentemente de ações Small Caps.

2. Hong Kong (HKSE)

Com 1800 empresas listadas e figurando entre as principais bolsas da Ásia, a Hong Kong Stock Exchange está ativa desde 1921, mas foi apresentada ao mercado de ações bem antes disso, em 1861 — quando vivia sob controle da Inglaterra. Por mais que seja clichê mencionar que o “mundo dá voltas”, recentemente a bolsa de Hong Kong fez uma oferta de compra da bolsa de Londres por quase 32 bilhões de dólares.

No entanto, essa oferta foi veementemente recusada por conta de problemas estruturais da HKSE e dos inúmeros protestos que a cidade sofre constantemente. Uma informação curiosa é que a gigante Alibaba pretende fazer uma oferta IPO totalmente digital, indo na contramão do tradicionalismo, afinal, em Hong Kong, os investidores ainda necessitam preencher formulários em papel.

3. Xangai (SSE)

Mesmo com apenas 29 anos de história, a bolsa de Xangai é responsável por movimentar cerca de 4 trilhões de dólares em capital e acompanha o crescimento exponencial do emergente mercado chinês. Essa é uma organização que tem o controle da China Securities Regulatory Commission (CSRC), uma instituição que funciona como a nossa Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Lá são comercializadas duas classes de ações. A primeira (A-shares) só é cotada em yuan, enquanto a segunda (B-shares) é cotada em dólares americanos e está aberta ao capital estrangeiro.

Apesar de a China ter o estigma de permitir jornadas exaustivas de trabalho, a bolsa de Xangai conta com um pregão de apenas quatro horas, sendo que os operadores interrompem as negociações às 11h para almoçar.

4. Tóquio (TSE)

Levando em conta que as tecnologias estão transformando o mercado de investimentos, não poderíamos deixar de citar sobre o Japão e sua bolsa de valores, que existe desde 1878 e vem acompanhando todas as tendências ao decorrer dos séculos. É lá que você encontra ações de grandes conhecidas do mercado brasileiro, tais como Sony, Panasonic, Yamaha, Canon, Toyota, entre tantas outras.

Se considerarmos o capital de todas as 4500 empresas listadas na TSE, estima-se que ela esteja entre as cinco primeiras do mundo. Ela ostenta a incrível marca de mais de 6 trilhões de dólares.

Seus principais índices de ações são divididos em quatro grupos, sendo que um deles é chamado de “empresas-mãe”, cujo propósito é reunir aquelas companhias com elevado nível de inovação.

5. Londres (LSE)

Com 218 anos de história, a bolsa de valores de Londres é considerada uma das maiores da Europa e do mundo. Seu sistema é todo digital desde 1986.

Tem mais de 3 mil empresas listadas e seus investidores podem aplicar em ações tanto de companhias locais quanto multinacionais. As mais famosas são: Coca-Cola, Unilever e o Banco Barclays — o patrocinador da liga de futebol inglesa.

Neste ano, a empresa farmacêutica Freyherr International, que é especialista na produção de cannabis medicinal, adentrou a bolsa de Londres e já arrecadou mais de 5 milhões de dólares.

Então, não podemos negar que a LSE tem forte influência no mercado financeiro global, tendo em vista o volume de negociações que mostra todos os dias.

6. NASDAQ

Criada em 1971, a National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ) é considerada a segunda maior bolsa de valores do mundo. Não é à toa que mais de 3 mil empresas estão listadas em seu pregão com foco no setor de tecnologia. Por lá você verá organizações de enorme poder aquisitivo como Apple, Microsoft, Intel, Tesla, Facebook e, até mesmo, a Netflix.

É interessante observarmos que o volume de transações da NASDAQ é até maior do que a da bolsa de Nova York. Mesmo que o valor nominal dela seja menor no comparativo com a bolsa norte-americana.

Vale ressaltar que essa bolsa foi a primeira nos EUA a ter negociações online. Ela tem como “menina dos olhos” o índice NASDAQ Composite, que é utilizado como indicador de performance das ações.

7. Nova York (NYSE)

Boa parte das informações e dicas de investimento que consumimos no Brasil, sem dúvida alguma, tem sua origem no aprendizado recolhido na principal bolsa de valores do mundo: a New York Stock Exchange. Situada no polo financeiro de Wall Street, a NYSE foi fundada em 1792 por comerciantes de Manhattan. Atualmente, movimenta mais de 20 trilhões de dólares em todo mundo.

São mais 2 mil companhias listadas nessa bolsa de valores de 227 anos. Então, os investidores têm o prazer de serem sócios de empresas como Disney, Visa, IBM, McDonald’s, MGM, Motorola etc.

As curiosidades são que um sino marca o início e o encerramento do pregão. E o termo Wall Street tem origem em um muro criado por holandeses para impedir que os britânicos invadissem a área.

Para concluir, se você pretende se aprofundar nos temas financeiros, saiba que é de suma importância ficar de olho nas cotações das principais bolsas de valores pelo mundo. Afinal, elas servem de termômetro e influenciam bastante as ações da B3.

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