Você já pensou em investir em renda variável, mas ficou com medo do que esse novo mundo pode trazer para você? Como em qualquer tipo de investimento, é essencial que a pessoa saiba, de antemão, onde está entrando. Ou seja, deve entender o funcionamento, as regras e o que fazer para ter um bom resultado, não é mesmo? Por isso, nesta Spacedica você verá tudo o que deve saber para entender se esse tipo de investimento é o mais adequado para você — ou quanto de sua carteira a renda variável deve representar. Quer ter acesso a todas essas informações? Então, venha com a gente e boa leitura!
O que é renda variável?
Renda variável é um dos tipos de investimento existentes no mercado de capitais. Um deles, para recapitular, é a renda fixa, que tem a rentabilidade, muitas vezes, pré-definida. Por outro lado, na renda variável a rentabilidade está sujeita a diversos fatores, não sendo possível estabelecê-la de antemão. Na renda variável, entretanto, isso não é possível. As ações, por exemplo, são negociadas nas bolsas de valores e sua valorização ou desvalorização dependem, principalmente dos seguintes fatores:
- as expectativas dos investidores;
- o cenário político (interno e externo) e econômico;
- o setor de atuação.
Como os fatores podem mudar com o tempo, é possível que algo lucrativo no presente possa não ser tão interessante aos investidores no futuro, o que pode acontecer em um pequeno espaço de tempo. Sendo assim, mesmo as expectativas que fornecem mais segurança sobre os ativos podem não se concretizar. Por isso, todo investimento em renda variável conta com risco relevante, que deve ser entendido por todos os investidores.
Vale a pena investir no mercado de renda variável?
O mercado de renda variável tem vantagens e desvantagens. Confira agora as principais!
Vantagens
Uma das principais vantagens em investir em renda variável é que o próprio investidor pode escolher o prazo, adotando suas próprias estratégias que podem, inclusive, durar apenas um dia. Outra vantagem é a comodidade que as operações trazem, já que são realizadas em ambiente online. Ou seja, você pode comprar e vender seus ativos de qualquer lugar que tenha conexão com a internet. Para trazer confiabilidade às transações, as operações contam com o intermédio de instituições financeiras, como as corretoras. São elas que fazem o envio das ordens para as bolsas de valores. Ou seja, você precisará ter conta em uma corretora para começar suas operações. Já acha que as vantagens são grandes? Você também conta com o recebimento de proventos que podem acontecer por dividendos, Juros sobre Capital Próprio (JCP) ou aluguéis. Com isso, é possível que pessoas consigam ter uma renda extra ou mesmo viver da bolsa de valores. Quer ainda mais? Possuindo ações ordinárias, é possível ter voto nas assembleias gerais e participar das decisões estratégicas da empresa.
Desvantagens
Uma das principais vantagens é conseguir maior rentabilidade do que a renda fixa, não é mesmo? Entretanto, a desvantagem é justamente ter risco nas operações. Ou seja, o investidor deve ter em mente que diversas oscilações acontecem no tempo, mesmo em curto prazo. Por isso, é necessário estudar bastante o mercado para encontrar as melhores opções de investimento. Ou, ainda melhor, contar com a ajuda de um assessor de investimentos, que se dedica a estudar oportunidades e pode ajudar os investidores a obterem rentabilidades superior. Caso queira, o investidor pode realizar a venda dos ativos a qualquer momento, mas deve saber que a paciência é considerada uma das grandes características. Também é necessário considerar todas as taxas e impostos incluídos na transação.
Conclusão
Neste momento em que a Selic, principal indicador utilizado na renda fixa, está apresentando taxas menores, é necessário que os investidores pensem em formas para conseguir maior rentabilidade para seus recursos. Nesse cenário, a renda variável se mostra uma excelente opção, desde que as pessoas entendam os riscos e estudem bem o mercado. Você ouviu falar em Selic, mas não sabe o que significa? Entenda agora o que são e como funcionam os indexadores.
O que são e como funcionam os indexadores?
Os indexadores são considerados como taxas de reajustes utilizadas para corrigir preços, acompanhar a atividade econômica e evitar a volatilidade. Diversas mudanças podem ocorrer em toda economia com a alteração de um indicador, como o aumento no preço dos aluguéis e a correção do salário mínimo. Pensando nisso, vários setores da sociedade tomam decisões que podem impactar sua vida, promovendo aumento do consumo, por exemplo, o que aconteceu com as seguidas quedas na taxa Selic. De acordo com o IPCA, os valores dos serviços e produtos também sofrem mudanças, fazendo com que eles possam cair ou subir durante o ano.
IPCA
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mede a inflação no país. Os valores, medidos pelo IBGE, são coletados de famílias que têm renda entre 1 e 40 salários mínimos e que residem nas regiões metropolitanas das regiões do Brasil.
Taxa Selic
Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é o programa de computador utilizado pelo Banco Central para que as operações e emissões de títulos federais sejam controlados. A média diária dos juros que estão relacionados a tais papéis é chamada de Selic overnight, sendo a base para o CDI. Também temos a taxa Selic Meta, que é controlada pelo Copom e representa o percentual considerado mais adequado para que a inflação seja controlada e o crédito precificado. O indicador é muito utilizado para que as tarifas relacionadas ao empréstimo de dinheiro sejam referenciadas.
CDI
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) representa a média da taxa que é praticada nos empréstimos realizados entre os próprios bancos. É devido à necessidade de as instituições financeiras terem caixa positivo em um dia. Nesse caso, quem está com mais dinheiro empresta para quem está com menos. As operações são pensadas para valerem apenas em um curto prazo (na maioria das vezes por até 24 horas). Por isso, o CDI tem valor próximo ao da taxa Selic, pensando em evitar que o setor financeiro fique desbalanceado.
IGPM
IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) é uma média da variação dos valores dos serviços e produtos. Por isso, é bem semelhante ao que é obtido pelo IPCA. Quem faz o acompanhamento é a FGV (Fundação Getúlio Vargas) entre o período do dia 21 até o próximo dia 20. A divulgação é prevista para o dia 10 de cada mês.
Quais as diferenças entre renda variável e renda fixa?
Para fixar ainda mais seu conhecimento, veja agora as diferenças entre renda variável e renda fixa. Lembre-se que não é necessário escolher entre um ou outro tipo. Há diversos investidores que diversificam sua carteira e optam pelas duas.
Renda fixa
Na renda fixa, o retorno é previsível, já que é pré-fixado. Por isso, há poucos riscos. Ao mesmo tempo, o potencial de retorno é menor, já que são poucas as possibilidades que fazem com que o investidor fature mais. Se comparado com a quantidade de ações disponíveis, há poucas opções de investimento. Por tudo isso, é indicado para investidores de perfil conservador, já que há a garantia da FGC, na maioria dos casos. Não há muitas variáveis a serem consideradas e o retorno é medido pelo CDI.
Renda variável
Diferentemente da renda fixa, na renda variável o retorno é imprevisível, já que há diversas variáveis que podem aumentá-lo ou diminuí-lo. Com isso, o risco é alto, já que alguma mudança pode fazer com que os valores das ações caiam. Entretanto, o potencial de retorno é maior, pois as ações podem variar muito positivamente em um mesmo período. Como há maior complexidade, é necessário estudar para obter os resultados desejados. Há opções de investimento em empresas nos mais variados setores. Por tudo isso, o investidor precisa ter perfil mais agressivo (isto é, estar preparado para correr mais riscos) se comparado com os de renda fixa.
Como escolher o melhor tipo de renda variável?
Para começar a investir em renda variável, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. Depois disso, sua oferta de venda ou compra poderá ser feita pelo Home Broker, que repassará as informações para a bolsa de valores. Vale lembrar que você terá custos apenas se o negócio for fechado e a ordem executada. Se isso não acontecer, ao fim do pregão haverá o cancelamento. Dessa forma, o investimento pode ser considerado como seguro. Quer ver as melhores dicas para investir em renda variável? Confira agora!
Escolha a corretora
Você já viu que precisa de uma conta em uma corretora para operar na bolsa de valores. Lembre-se que uma escolha errada poderá significar a perda de dinheiro em virtude das inconstâncias e irregularidades da corretora. Por isso, fique de olho na reputação que a empresa tem em fóruns e sites de avaliação, como o Reclame Aqui. Avalie, também, se a empresa é de confiança e reconhecida pelo mercado. Em muitos casos, as corretoras contam o suporte de uma equipe capacitada e habilidade em fornecer as melhores recomendações do mercado.
Não se baseie no desempenho que a empresa já teve
Se você tem interesse em investimentos, já deve ter visto ou ouvido a frase que diz que rendimentos passados não são garantias de ganhos futuros. Isso significa que a cotação atual de uma ação reflete o que os investidores que estão relacionados à ação acreditam que acontecerá com a empresa. Casos eles acreditem na gestão empresarial e nas perspectivas que o negócio tem para o futuro, a tendência é de subida nas ações. Caso pensem o contrário, naturalmente, a tendência é de queda. Entretanto, essas avaliações podem mudar rapidamente de acordo com novidades econômicas e empresariais. Por isso, mesmo que a ação tenha sido lucrativa no passado, isso não significa que o mesmo rendimento acontecerá no presente ou futuro.
Pesquise bem sobre a empresa
Se o histórico da empresa não é fundamental para decidir se a ação é adequada, você deve se lembrar que a ação faz com que você seja, de certa forma, participante daquele negócio. Por isso, faça uma pesquisa na instituição, pensando se você gostaria de investir nela.
Tenha acesso a diferentes pontos de vista
Como você viu, várias corretoras contam com equipes para analisar as ações presentes na Bolsa. Em muitos casos, a opinião que uma corretora tem sobre determinada ação é diferente de outras. Como descrito no item acima, você deve se informar pela empresa. Busque, então, ler análises diferentes para que você forme um juízo mais consistente sobre a instituição pesquisada.
Pense no objetivo da ação
Não há formas garantidas para entender qual é o melhor momento para vender ou comprar uma ação. Por isso, mesmo que existam outras estratégias de ação na Bolsa, é interessante pensar nos recursos alocados, como investimentos em longo prazo. Agora que você sabe o que é renda variável, os principais riscos e diferenças para renda fixa, chegou a hora de decidir se esse é um tipo de investimento adequado para você. Vale lembrar, mais uma vez, que não é necessário escolher entre um dos dois, já que ambos podem conviver bem na sua carteira de investimentos. Por isso, continue estudando e obtendo as informações mais relevantes para, em ambos os casos (se for a sua escolha), ter os resultados esperados. Principalmente no momento em que a taxa Selic está baixa, optar pela renda variável torna-se uma forma de obter maiores rendimentos para seus investimentos em todas as oportunidades financeiras. Você quer ter nossa ajuda nesse processo? Então, entre em contato agora mesmo conosco e veja como podemos auxiliar. Esperamos por você!